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El caso Papel Prensa -

“Si no hubiéramos esperado 27 años para aparecer con nuestra verdad, no estaríamos vivos.” Lidia Papaleo, viuda de David Graiver, el dueño de la empresa Papel Prensa, aludió así a los años que decidió mantenerse en silencio hasta la reciente presentación del informe “Papel Prensa: La Verdad”, que realizó la presidenta Cristina Fernández de Kirchner la semana pasada. “Estaba amenazada desde que volví al país en septiembre de 1976”, agregó ayer Papaleo, en la primera entrevista que concedió para la televisión, y recordó que “el 9 de marzo (de 1977) firmé los papeles ante un juez para que reconociera la venta (de la empresa) y el 14 me desaparecieron” los militares, recalcando la idea de que había sido forzada a vender la empresa.

“Desde que le envié una carta a (Jorge Rafael) Videla que quisimos que se supiera la verdad, pero desde aquel momento me di cuenta que hay un poder muy grande que no quiere que la verdad se sepa”, afirmó Lidia Papaleo de Graiver en el programa Bajada de línea, que conduce Víctor Hugo Morales y ayer tuvo su primera emisión en Canal 9.

La declaración de Papaleo es el sostén de las denuncias por el caso de la empresa de producción de papel de diario, que pertenecía al grupo encabezado por el marido de Papaleo, y que terminó en manos de tres periódicos –Clarín, La Nación y La Razón–, en sociedad con el Estado, por entonces dominado por la Junta militar.

“No estaba detenida pero eso no significa que estuviera en libertad”, afirmó Papaleo, al recordar el momento en que volvió al país con los restos de su marido en una urna, luego de que muriera en un extraño accidente de avión en agosto de 1976. “Estaba amenazada permanentemente y cuando llegué al país me encontré con visitas diarias de gente importante que me advertía que tenía que vender la empresa”, continuó en su relato, recordando que el ex ministro de Bienestar Social Francisco Manrique –del que su marido fue colaborador y amigo– le comunicó que debía vender la empresa y que un funcionario que Graiver había puesto al frente de Papel Prensa, Jorge Martínez Segovia, le advirtió que “la orden era que no podía quedar en manos de un grupo extranjero, ni de la comunidad judía”.

La viuda de Graiver decidió realizar declaraciones después de casi treinta años luego de que la Presidenta presentara un informe oficial sobre el traspaso de la empresa. Allí, en una investigación realizada por los representantes del Estado en la compañía y en la que figuran las declaraciones de Papaleo y otros damnificados, Cristina Fernández anunció que se enviaría a la Justicia la información acopiada para iniciar una causa por la apropiación de Papel Prensa bajo amenazas por parte de los dueños de los tres diarios involucrados. Además, envió un proyecto de ley al Congreso para que se declare a la producción de papel como de “interés público”, y se garantice la igualdad en el precio para todos los diarios de circulación en el país.

Como consecuencia de las presiones a las que fue sometida, Papaleo resaltó que “el 2 de noviembre (de 1976) finalmente nos llevan a mis suegros, mi cuñado y a mí a una oficina del diario La Nación y nos sientan separadamente. Allí se me acercó (el actual CEO de Clarín, Héctor) Magnetto y me dijo que firme o íbamos a perder la vida mi hija y yo”. Para ejemplificar la presión a la que se veía sometida para vender la empresa, Papaleo recordó que un empresario de los medios mexicano “le advirtió a David que tenía que vender Papel Prensa porque le iba a costar la vida” y unos días más tarde fue el accidente aéreo en el que murió, y que una vez que se encontraba en Argentina “el único que podía continuar con la empresa era Jorge Rubinstein y “a fines de octubre fue atropellado. Ahí me pregunté quién sería el próximo que iba a morir”.

Una vez que se firmaron los documentos, “el 9 de marzo de 1977 presenté una nota ante el juez para pedir la aprobación de la venta y el 14 me desaparecen”, aseguró Papaleo al recordar cuando un grupo de tareas la secuestró y la mantuvo cautiva en un centro clandestino de detención donde fue torturada y por donde también pasó su hermano Osvaldo, igual que otros integrantes de la familia Graiver. Papaleo dijo además que estaba evaluando pedir su ingreso al programa de testigos protegidos que lleva adelante el Estado en casos de delitos de lesa humanidad.

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Tentar, ele tentou, mas não aprenderam

Intercom 2010 / UCS - Programação do GP História do Jornalismo

X ENCONTRO DOS GRUPOS DE PESQUISA DA INTERCOM

GP HISTÓRIA DO JORNALISMO
Coordenador: Antonio Carlos Hohlfeldt (PUCRS)
Vice-Coordenadora: Aline do Amaral Garcia Strelow (UFRGS)

Sexta-feira – 3 de setembro – 14h00 às 18h00
BLOCO E – SALA 301
Sessão 1: O jornalismo e o jornalista: atividade e formação
Coordenador: Antonio Carlos Hohlfeldt (PUCRS)

Os jornais como lugares de memória e fontes de pesquisas - Hérica Lene Oliveira Brito (UFES)
História do jornalismo (e da mídia) no Brasil, percurso de uma década - Marialva Carlos Barbosa (UTP)
A profissionalização do jornalismo: uma perspectiva histórica - Eduardo Ritter (PUCRS)
"Anatomia de uma greve" - O enquadramento narrativo da greve dos jornalistas de 1979 nos artigos de O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde - Cicélia Pincer Batista (UPM)
Costa Rego e o Curso Pioneiro de Jornalismo da Universidade do Distrito Federal - Lidiane do Nascimento Diniz Fernandes S. (UMESP)
Metodologia para o Ensino do Jornalismo: o pioneirismo de Luiz Beltrão no CIESPAL aplicado na atualidade - Rose Mara Vidal de Souza (UMESP)

Sábado - 4 de setembro - 14h00 às 18h00
BLOCO E – SALA 301
Sessão 2: Práticas jornalísticas as regiões brasileiras
Coordenador: Aline do Amaral Garcia Strelow (UFRGS)

Tramas da imprensa paranaense e o regime militar de 1964 - Layse Pereira Soares do Nascimento (Unicentro)
Paranismo e fotografia: a legitimação em palavras, artes e imagens de um movimento político-cultural - Everly Pegoraro (Unicentro)
O jornalismo no interior durante a Belle Époque Paulista - Paula Melani Rocha (UEPG), Gabriela Zauith (UFSCAR)
A Televisão chega ao Rio Grande do Sul: Breve Histórico da TV Piratini - Aline do Amaral Garcia Strelow (UFRGS)
O jornalismo e a história da decadência do cinema em Novo Hamburgo: um estudo hermenêutico - Paula Regina Puhl (Feevale)

Domingo - 5 de setembro - 14h00 às 18h00
BLOCO E – SALA 301
Sessão 3 - Jornalismo cultural e outras práticas jornalísticas
Coordenador: Antonio Carlos Hohlfeldt (PUCRS)

Bom gosto e prestígio em um suplemento cultural: a lógica do Caderno de Sábado do Correio do Povo em seu próprio discurso (Porto Alegre, 1967-1981) - Everton Terres Cardoso (Unisinos)
Um nobre bufão no reino da grande imprensa: a construção do personagem Barão de Itararé na paródia jornalística do semanário A Manha (1926-1935) - Rodrigo Maciel Jacobus (UFRGS)
Crítica musical e a subjetividade no jornal: uma análise da coluna de Herbert Caro no Correio do Povo - Ana Laura Colombo de Freitas (UFRGS)
O Sensacionalismo e o Jornal: casos pioneiros - Jeana Laura da Cunha Santos (FESSC)
A Influência da Mídia em Gerenciamentos de Crise: Uma Análise da Cobertura da Rede TV no Caso Eloá Pimentel - Paula Casari Cundari (Feevale)
“O Vasto Domínio do Anúncio” - Viabilização Comercial dos Jornais no Início do Século XX - Marta Eymael Garcia Scherer (UFSC)

Segunda-feira - 6 de setembro - 9h00 às 12h00
BLOCO E – SALA 301
Sessão 4: Páginas da história do jornalismo
Coordenador: Aline do Amaral Garcia Strelow (UFRGS)

Mapeamento documental dos anos dourados de Hipólito José da Costa com a Coroa portuguesa - Álvaro Nunes Larangeira (UTP)
Imprensa na História e História na Imprensa: Jornalismo e opinião no Brasil Regência - Camila Garcia Kieling (PUCRS)
António Rodrigues Sampaio e o "papel civilizador da imprensa": o pensamento de um jornalista de oitocentos sobre o jornalismo do seu tempo - Jorge Pedro Almeida Silva e Sousa (UFP), Maria Érica Lima (UFRN)
Eco do Nyassa: Exemplar história de um jornal de resistência em Moçambique - Antonio Carlos Hohlfeldt (PUCRS), Caroline Corso de Carvalho (PUCRS).

Se você é um vereador ordinário e quer desfrutar das agruras da função parlamentar

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Não edita esta matéria, não edita esta matéria - rogava o salafrário Ivo Roehrs, dono do SIBRAM

Certificado da SIBRAM para o jogador Roque Santa Cruz

Finado na ativa

Se precisar, a Lunar Eventos também presta assessoria especial, aquela com C

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Sai no dia 19 para chegar no dia 18

O sumiço foi geral

A assessoria de imprensa da assessoria

Salário miserável

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