Como é bom ver jornalista competente entrevistando celebridade. A Glória Maria sentaria no colo do papa. A Renata Ceribelli se ajoelharia na frente do pontífice. O Zeca Camargo centraria no gosto musical do entrevistado. O retardado do Tadeu Schmidt recorreria a tiradas idiotas. A Fátima Bernardes e a Patrícia Poeta perguntariam da família e filhos. Pedro Bial recitaria Dante auxiliado pelo opus dei Pondé e o Bonner sondaria os Simpsons para formular as perguntas. Parabéns, Gerson Camarotti.

Só mesmo no Rio de Janeiro para, encerrado o turno, policiais infiltrados na manifestação abandonarem o posto na frente das câmeras pra se apresentar ao chefe.

Da série 50 anos do golpe militar: o senhor Alberto Dines, na época editor da Fatos & Fotos e hoje coordenador do Observatório da Imprensa, titulou-a como "A marcha da vitória". A Gazeta, da Fundação Casper Líbero - mantenedora da primeira escola particular de jornalismo do país -, a considerou o marco democrático paulista e para o Correio da Manhã, baluarte da oposição ao regime militar, foi a "marcha da liberdade". Foi preciso um colunista do carioca A Noite pra colocar a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, a maior concentração reacionária do Brasil, no seu devido lugar: a manifestação das forças mais obscuras,retrógradas e golpistas da história brasileira. Um lixo. Assim se faz jornalismo.

Jornalista da Globo News @LeilaneNeubarth insinua no twitter validade de intervenção militar no Brasil parecida com a do Egito. Coisa feia, e reacionária, dona Leilane.

Ao Comando da FAB: A exemplo dos meus compatriotas Renan Calheiros e Henrique Alves, solicito aeronave com serviço de bordo regado a salgadinhos feitos na hora, sanduíches novos e coca-cola gelada para deslocamento neste sábado de Curitiba até o Rio de Janeiro. O motivo da viagem tem fins particulares de interesse público, inomináveis tamanha a importância. Grato pela atenção. Att. Álvaro Nunes Larangeira - presidente do presidente do presidente da presidência do Senado Residencial e da Câmara Frigorífica de Macondo.

Pelo valor temos a noção do poder do rio, da força da correnteza e por que tantos se ajolham para beber desta água. A multa de R$ 615 milhões imposta pela Receita Federal à Rede Globo por falcatruas na prestação de contas do dinheiro obtido com as transmissões da Copa do Mundo de 2002 equivale a 6 vezes o valerioduto petista e o mensalão tucano.