- Desrespeito à soberania brasileira com imposições de regras e atos contrários à Constituição e às leis do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto do Torcedor, como venda de bebidas alcoólicas e proibição da meia-entrada;
- Concordância com o protecionismo e a reserva de mercado impositivos a estádios e entornos, atentatórios às legislações municipais;
- Permissividade do Estado com o descumprimento das leis fiscais, legislações das agências reguladoras e procedimentos legais para contratação de serviços e abertura dos processos licitatórios, representada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC);
- Complacência por parte do governo com acréscimos e adendos na execução das obras, projetando uns 40 bilhões a mais para construtoras e empreiteiras;
- Empresariamento das cidades e incentivo à especulação imobiliária, subordinando as políticas públicas à lógica comercial dos megaeventos;
- Entrega dos patrimônios clubísticos a construtoras e empreiteiras sem a anuência dos associados;
- Guetificação social com a remoção daquelas comunidades consideradas incomodativas nas cercanias das áreas dos estádios e higienização grupal com o afastamento da mendicância e prostituição das imediações dos locais dos jogos;
- Subordinação do Estado a uma entidade privada, no caso a mafiosa FIFA.
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